quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Capítulo de hoje: Aniversário

Meu aniversário está chegando e, inevitavelmente, faço um balanço da minha vida. Nestes dias, ando pensando na lista de tudo o que deveria fazer antes de morrer. Parece dramático, mas a escrevi quando estava deprimida, no ano passado. Acho que no final das contas, o resultado foi positivo. Fiquei feliz ao perceber que fiz um montão dos itens da lista: comecei a correr, participei de uma maratona internacional (mesmo correndo apenas 10 km), criei cachorro, perdi peso, fiz novos amigos, ri até a barriga doer...

Aliás, o dia que eu morri de rir foi muito interessante. Conheci um pouco mais sobre mim mesma. Estava com minha amiga Lízia em um casamento, eu de vestido tomara que caia e ela também de vestido, toda arrumada. Depois da cerimônia na igreja, fomos para a recepção. Na festa, havia um pula-pula, que deveria estar ali para outros eventos, festinhas de criança, sei lá. Como nem eu nem ela precisamos beber para nos divertir, lógico que subimos no pula-pula. Para minha surpresa, eu não conseguia ficar em pé, nem por um minuto. Lizinha ficou pulando ao meu redor e eu, sentada feito uma tábua segurando o vestido, fiquei quicando sem parar e tentando me levantar.

Na verdade, o problema não foi não conseguir ficar em pé ou não conseguir pular. O problema foi o jeito que eu caía. Eu caio para o lado de uma vez como se fosse um cabo de vassoura caindo no chão! Ou uma árvore cortada: “- Maaadeira!” Daí, já viu, a Lízia achou graça do jeito que eu caía e continuou a pular. Eu tentava me equilibrar, mas voltava a cair desse jeito esquisito. Eu ri tanto, tanto, tanto que comecei a chorar. Nossa, pensando bem, somos ótimas convidadas para casamentos! Depois da cena, até os noivos ficaram empolgados e também foram pular. Se você vai casar, pode nos convidar... a diversão é garantida (pelo menos para nós duas)!

Voltando ao papo da lista, faltam alguns objetivos a serem alcançados: conhecer a Índia, Itália e Macchu Picchu, morar perto do mar, dobrar mil tsurus, aprender a tocar cavaquinho, lavar a louça todos os dias, aprender a trocar o pneu do carro, dançar tango na Argentina. Tem também umas ideias esdrúxulas, ou, no mínimo, criativas: pegar o microfone do carinha que fica fazendo propaganda no supermercado e sair correndo (por isso faço compras ouvindo música), participar de um flash mob, mergulhar e passar a mão em uma tartaruga marinha (pra mim é esdrúxulo porque nem nadar eu sei), fazer uma peregrinação e me apresentar em um palco novamente.

Bom, se você quer fazer uma dessas coisas comigo, pode me falar, porque também faz parte das minhas metas para o novo ano ter sempre boas companhias, mesmo que seja para me incentivar a lavar a louça!

Um comentário:

  1. Amando seu blog, é igualzinho ouvir você falar! Obrigada por me incluir em uma das tarefas mais agradáveis de fazer: rir de doer. Te amo!

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